O processo de envelhecimento natural não afeta só a capacidade de ouvir os sons baixos, mas também de entender uma conversa do dia a dia.
O termo presbiacusia está associado a uma alteração auditiva que acompanha o processo de envelhecimento do ser humano. Ocorre através de uma perda lenta e progressiva da capacidade de ouvir sons de alta frequência, tornando a percepção das consoantes mais difíceis.
Considerado um dos problemas mais recorrentes da população idosa, a perda da audição gera problemas de comunicação, levando a pessoa ao isolamento social progressivo e até à depressão.
Apesar da presbiacusia estar centrada nas alterações de orelha interna, nenhuma parte do sistema auditivo escapa dos efeitos do envelhecimento. Fatores como histórico familiar, a exposição repetida a ruídos alto ao longo dos anos, fumantes e o uso de alguns medicamentos também contribuem para a perda auditiva relacionada à idade.
Não há cura para a presbiacusia, assim, o tratamento ideal é focado no bem-estar do paciente, com o uso de aparelhos auditivos ou até mesmo cirurgias. A perda auditiva afeta aspectos físicos (não ouvir alarmes) e também psicológicos (levando ao isolamento social e depressão).
Pessoas que sofrem de presbiacusia escutam uma conversa, mas têm dificuldade de entender o que está sendo dito quando há ruídos de fundo. Tal fato ocorre porque esse problema está relacionado à perda auditiva sensorioneural.
A doença deve ser avaliada e tratada o mais breve possível. Ao observar qualquer alteração em sua audição, procure um médico otorrinolaringologista e posteriormente, um fonoaudiólogo.