Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de um milhão de crianças e jovens com até 19 anos possuem algum tipo de perda auditiva.
Durante o desenvolvimento, os pais devem ficar atentos a alguns sintomas manifestados pelos filhos, pois dependendo do grau de perda auditiva, a demora no tratamento pode ter um impacto direto na alfabetização, na linguagem e até no comportamento das crianças.
Quando os pequenos pedem para repetir o que se falou, quando demoram a falar ou não acordam com barulhos são indícios de que há algo errado com o sistema auditivo. Independente do grau de perda auditiva, que pode ser leve, moderado, severo ou profundo, o atraso da linguagem pode acontecer.
Em perdas menores é possível que a criança aprenda a falar, mas apresente dificuldade para entender o que lhe é falado em ambientes ruidosos, o que poderá trazer problemas na alfabetização e no seu comportamento psicossocial. Em perdas de grau mais acentuado, o atraso de linguagem poderá ser mais significativo.
A ingestão de bebida alcoólica e uso de remédios sem controle médico durante a gestação podem causar problemas sérios ao feto, inclusive, a deficiência auditiva. Famílias que possuem casos de deficiência auditiva também podem caracterizar perda auditiva por fatores genéticos.
Assim que diagnosticado, o tratamento deve ser iniciado, pois o quanto antes começar a reabilitação, menores são as chances de problemas secundários.
Reabilitação:
O engajamento da família é fundamental para o sucesso do tratamento, independente da escolha feita para a reabilitação. Em muitos casos, os dispositivos eletrônicos são indicados, mas a terapia fonoaudiológica também é recomendada.
Os profissionais habilitados, como as Fonoaudiólogas do Centro Auditivo Chapecó (CAC) trabalham para a estimulação das habilidades de fala e linguagem. Normalmente, a atividade lúdica é feita por meio de brincadeiras, visando estimulações auditivas e linguísticas dos bebês e crianças.
A doença deve ser avaliada e tratada o mais breve possível. Ao observar qualquer alteração na audição, procure um médico otorrinolaringologista e posteriormente, um fonoaudiólogo.